Você já se pegou em um ciclo vicioso de pensamentos negativos acerca justamente daquele parente que você tanto ama? Ou talvez tenha percebido que age daquele mesmo jeito que você sempre criticou em sua mãe? Calma. Isso é perfeitamente normal e pode ser superado com as constelações familiares.

Mas, afinal, o que são as constelações familiares?

Constelação familiar é uma prática terapêutica que busca resolver conflitos familiares. Muitos desses conflitos são causados não pelos membros atuais das famílias. Há casos em que os conflitos ultrapassam gerações e se arrastam por séculos.

A constelação familiar reconhece esses problemas e atua de modo a recriar os confrontos em um ambiente de ficção, por meio do psicodrama. Sua principal vantagem em relação a terapia tradicional é permitir que os confrontos sejam resolvidos de maneira rápida e lúdica.

As sessões costumam envolver a reencenação dos momentos que geraram as crises. No caso das constelações familiares em grupo, os participantes se passam por atores e reencenam a história que gerou o conflito. Já nas sessões individuais os personagens ausentes são substituídos por objetos inanimados.

A constelação familiar não substitui a terapia convencional, já que sua eficácia é baseada em métodos empíricos. Seu criador é o filósofo alemão Bert Hellinger. Hoje, os profissionais que trabalham com as constelações familiares estudam as metodologias de psicodrama desenvolvidas pelo romeno Jacob Levy Moreno.

Aplicação das constelações familiares

As constelações familiares são indicadas para todo o tipo de conflito ou de comportamento repetitivo e que causa sofrimento. Alguns exemplos de problemas que podem ser resolvidos com as constelações familiares são:

  • Problemas de relacionamento entre pais e filhos, principalmente os adolescentes.
  • Problemas profissionais.
  • Padrões de comportamento que geram dificuldade na gestão do dinheiro.
  • “Mania” de escolher amizades ou relacionamentos abusivos.

É comum, ao participar das constelações, que o paciente perceba que membros mais velhos da família – como as bisavós, por exemplo – passaram por problemas parecidos, e que as escolhas pessoais não são tão pessoais assim.

O que parece “maldição” familiar é, na verdade, a repetição de um “destino”. O “destino”, entretanto, ainda não está escrito e pode ser mudado para melhor.

A técnica utiliza alguns métodos neurolinguísticos que ajudam os pacientes a processarem os fatos passados. Algumas frases comuns ditas durante as sessões são “foi como deveria ter sido”, “eu te vejo e permito que você me veja” e “eu te perdoo” ou “eu sei que você me perdoa”.

As “leis” da constelação familiar

A constelação familiar tem três leis que precisam ser obedecidas para que ela funcione. Confira:

  1. Lei do Pertencimento

Ninguém pode ser expulso do sistema, ou seja, da família, seja ela consanguínea ou não.

  1. Lei da Ordem

Os lugares dos membros são imutáveis, ou seja, um pai sempre será um pai, em uma posição hierárquica superior ao do filho. O filho, por sua vez, deve ser sempre tratado com respeito.

  1. Lei do Equilíbrio

Essa lei está relacionada com a anterior. Apesar dos sistemas precisarem seguir uma ordem, nenhum dos membros deve se sentir mais importante – ou menos importante – dentro do sistema.

As constelações familiares guardam a chave para uma vida mais equilibrada e harmônica. Quer saber mais sobre essa importante ferramenta terapêutica? Entre em contato com os especialistas do Espaço Honrara.

Imagem: (divulgação)

Compartilhe este artigo: