Uma dor no peito que parece até que você vai infartar, falta de ar, suor excessivo, náusea, tontura, ondas de calor que se espalham pelo corpo. São sintomas de que você vai morrer, certo? Errado. Esses são alguns dos sintomas de outra doença: síndrome do pânico. Será que você sofre de síndrome do pânico?

Para responder essa pergunta é preciso primeiro saber o que é a síndrome do pânico. Trata-se de uma doença relacionada a crises inesperadas de extrema ansiedade. Essas crises se diferenciam de momentos de ansiedade “normais” por virem acompanhadas de sensação de morte iminente e desespero.

É importante destacar, portanto, que sentir um pouco de ansiedade é normal. O que não é normal é a ansiedade exagerada, um medo inexplicável de que algo possa acontecer, mesmo que não haja nenhum indicativo de que algo ruim está se aproximando.

  • Causas da síndrome do pânico

Ainda não está claro, para a medicina, o que causa as crises de pânico. Entretanto alguns estudos indicam que altos níveis de estresse e uso abusivo de drogas legais e ilegais, a exemplo do álcool ou de anfetaminas, podem levar a síndromes do pânico.

  • Diagnóstico

O diagnóstico da síndrome do pânico, feito por médicos especializados em transtornos mentais, é relativamente simples. Para ser diagnosticado com síndrome do pânico o paciente precisa relatar que já teve várias crises. Uma crise isolada não é suficiente para a caracterização da síndrome.

Além disso, a crise precisa ter consequências práticas na vida do indivíduo. Exemplos de consequências práticas são o medo de sair de casa, medo de dirigir ou a impossibilidade de se manter em um emprego.

  • Tratamento

A síndrome do pânico é geralmente tratada por meio de remédios antidepressivos e terapia cognitiva-comportamental. Nessa terapia os pacientes são expostos, lentamente, a situações que são gatilhos de suas síndromes de pânico.

Com o apoio correto os pacientes aprendem que a exposição àquela situação de medo não significa necessariamente que algo ruim vá acontecer.

Vale ressaltar, porém, que muitos pacientes com síndrome de pânico sentem os sintomas mesmo sem que haja um “gatilho” específico. Podem estar, por exemplo, fazendo suas rotinas domésticas normais e serem acometidos por um desespero extremo e sensação de morte.

  • Dicas para quem sofre de síndrome do pânico

Você conhece alguém que sofre de síndrome do pânico? Há algumas coisas que podem ser feitas para minimizar o problema. Confira.

  1. Se o paciente apresenta palpitações e sensação de infarto, mas os exames médicos não indicam nenhum problema físico, vale a pena realizar um acompanhamento psicológico para verificar a possibilidade de síndrome do pânico.
  2. Estimule a atividade física. Atividades intensas aumentam a frequências cardíaca e provocam sudorese, ou seja, os mesmos sintomas da síndrome do pânico. Ao viver essas mesmas sensações em um contexto positivo, como um jogo de futebol, o paciente terá mais facilidade em controlar as próprias emoções durante uma crise.
  3. Muitos pacientes se automedicam com álcool ou maconha. É um grande erro. Essas drogas podem provocar a famosa “bad trip”, piorando o problema.

A síndrome do pânico é uma doença que pode ser incapacitante. Mas, com o tratamento adequado, pode ser controlada de forma que os pacientes tenham vidas perfeitamente normais.

Está precisando de apoio para conviver de forma mais saudável com a síndrome do pânico? O Espaço Honrara conta com profissionais que podem dar todo o suporte necessário à solução do problema. Entre em contato com os especialistas.

Imagem: (divulgação)

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