Medo de barata, de falar em público, de viajar de avião. Todo mundo tem um medo para chamar de seu. E não há nenhum problema nisso. O medo é essencial para a nossa sobrevivência. Mas às vezes ele também pode ser prejudicial. Não tenha medo de descobrir a verdade e saiba tudo sobre o medo.

Para entendermos a importância do medo em nossas vidas e como ele se manifesta, precisamos primeiro entender o que é o medo. O dicionário Houaiss define o medo como “estado afetivo suscitado pela consciência do perigo”.

Outros significados são “temor, ansiedade irracional ou fundamentada; receio”; e “apreensão em relação a algo desagradável”.

Nem sempre o medo está relacionado a uma ameaça física. Podemos ter medo de começar um novo emprego ou de ser rejeitado por alguém de quem gostamos.

O medo é, portanto, causado pela expectativa que algo nos fará mal ou nos prejudicará de alguma forma.

Reação do organismo ao medo

Qualquer que seja o motivo do medo, real ou imaginário, o organismo humano sempre reage de forma parecida: os lábios secam, a pele pode ficar esbranquiçada, sentimos tremores e o coração dispara. Mas essas são apenas as reações visíveis provocadas pelo medo.

Dentro de nosso corpo, uma série de reações químicas preparam nossos músculos para reagir rapidamente àquele perigo. E reagir significa lutar ou correr. O corpo é inundado de hormônios e neurotransmissores como adrenalina e cortisol.

O medo deve ser tratado?

Essas reações do organismo podem ser bastante desagradáveis. Afinal, ninguém gosta de sentir medo. Mas será que o medo precisar ser “tratado”? Isso depende. O medo é uma reação natural e importantíssima para nossa sobrevivência.

Sem ele, nos colocaríamos em situações de risco desnecessários. Se não tivéssemos medo de cobra, os casos de morte por picadas de cobra seriam muito mais frequentes. Se não tivéssemos medo de altura, também haveria mais morte por quedas de apartamentos e outros lugares altos.

Logo, quando o medo surge em momentos pontuais e na medida certa, não é preciso fazer nenhum tratamento. Entretanto, se esse sentimento é irracional e muito intenso, é preciso sim recorrer à ajuda de especialistas para que o medo não interfira em sua vida pessoal e profissional.

Doenças relacionadas ao medo

Alguns medos excessivos e irracionais são classificados pela medicina como doença. Algumas das mais comuns são o transtorno de pânico, o transtorno do estresse pós-traumático e a anorexia nervosa.

O transtorno de pânico é caracterizado por episódios frequentes de medo muito intenso, sem motivo aparente. Os sintomas mais comuns são palpitações, dor no peito, dificuldade de respirar, suor frio, tremedeira e tontura.

Já o transtorno do estresse pós-traumático aflige pessoas que passaram por situações traumáticas no passado e que têm lembranças muito vívidas do trauma.

Ao relembrar o fato, elas sofrem com a mesma intensidade que sentiram quando o trauma aconteceu, ainda que não haja nenhuma ameaça real no presente.

Por fim, a anorexia é causada pelo medo de estar gordo. Pacientes com anorexia têm uma visão distorcida do próprio corpo e se privam de alimentos na tentativa de se perceberem magros. Como essa percepção é dissociada da realidade, esse objetivo nunca é atingido.

Medo tem cura

Terapeutas e psicólogos podem usar diferentes abordagens para tratar o medo, como a terapia cognitivo-comportamental, treinamentos de inteligência emocional e a dessensibilização sistemática.

Se o medo está te impedindo de ser totalmente feliz, procure ajuda. O Espaço Honrara, por exemplo, trabalha com terapias integrativas que podem te ajudar a ter uma vida mais plena. Para obter mais informações, entre em contato conosco.

(imagens: divulgação)

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