O estresse é uma reação natural do corpo a situações desafiadoras, mas quando não é gerenciado adequadamente, pode trazer consequências negativas para a saúde física e mental.

Porém, o que muitos não sabem é que existem diferentes tipos de estresse, cada qual com suas especificidades, motivos e consequências.

Neste artigo, vamos explorar os principais deles e conselhos importantes sobre como evitá-los. Boa leitura!

O que define um quadro de estresse?

Como bem resumimos, o estresse é uma resposta física e emocional a um evento ou situação que percebemos como desafiadora ou ameaçadora.
Logo, quando enfrentamos algo estressante, nosso corpo entra em modo de alerta, preparando-se para enfrentar ou fugir da situação – um mecanismo conhecido como “luta ou fuga”.
Esse estado de alerta libera hormônios como o cortisol e a adrenalina, que afetam diretamente nosso sistema cardiovascular, imunológico e digestivo.
Embora essa resposta seja útil em situações de curto prazo, a exposição prolongada ao estresse pode trazer problemas, como ansiedade, depressão, fadiga e doenças cardíacas. Por isso, é importante reconhecer o estresse e aprender a lidar com ele de forma saudável.

Quais são os tipos de estresse mais comuns?

Existem diferentes tipos de estresse, cada um com suas próprias características e impactos no corpo e na mente. Vamos detalhar os três principais tipos:

Estresse agudo

O estresse agudo é o tipo mais comum e ocorre em resposta a eventos repentinos e intensos.
Ele é de curta duração e pode ser causado por situações cotidianas, como um prazo apertado no trabalho, uma briga familiar ou até uma fila longa no supermercado. Seus sintomas incluem palpitações, sudorese, ansiedade e tensão muscular.
Embora o estresse agudo possa ser desagradável, ele é considerado normal e geralmente se resolve rapidamente, uma vez que a situação estressante passa. No entanto, se episódios de estresse agudo ocorrem com frequência, eles podem evoluir para formas mais graves de estresse.

Estresse episódico

O estresse episódico ocorre quando uma pessoa enfrenta múltiplos eventos estressantes em um curto período de tempo, de forma recorrente.
É comum em indivíduos que vivem sob pressão constante, como aqueles com carreiras exigentes ou que assumem muitas responsabilidades.
Pessoas com estresse episódico costumam sentir que nunca têm tempo suficiente ou que estão sempre correndo contra o relógio. Esse tipo de estresse pode levar a irritabilidade, ansiedade e problemas de saúde como hipertensão e doenças cardíacas.

Estresse crônico

O estresse crônico é o tipo mais grave e prolongado, resultante de situações persistentes e de longo prazo. Pode surgir de problemas financeiros, relacionamentos abusivos, doenças graves ou insatisfação constante no trabalho.
Esse tipo de estresse desgasta lentamente a pessoa, afetando sua saúde física e mental de forma significativa.
O estresse crônico pode levar à depressão, distúrbios do sono, doenças cardiovasculares e até ao enfraquecimento do sistema imunológico, tornando o indivíduo mais suscetível a doenças.

Quais as formas de evitar e tratar o estresse?

Embora o estresse faça parte da vida, existem estratégias eficazes para reduzir seus impactos negativos e prevenir que ele se torne crônico. Veja algumas formas de lidar com o estresse no dia a dia:

●Praticar atividade física regularmente;
●Adotar técnicas de relaxamento e meditação;
●Manter uma dieta equilibrada;
●Dormir bem;
●Organizar a rotina;
●Desapegar do material;
●Buscar apoio emocional;
●Estabelecer limites.

O estresse é uma parte inevitável da vida, mas saber identificá-lo e gerenciá-lo pode fazer toda a diferença no seu bem-estar. Cada tipo de estresse tem suas características e formas de ser tratado, e é fundamental adotar estratégias de autocuidado para minimizar seus efeitos.

E se você sente que o estresse está afetando sua vida de maneira significativa, não hesite em buscar ajuda profissional. Um psicólogo ou terapeuta pode ajudá-lo a entender melhor suas emoções e a encontrar formas eficazes de lidar com o estresse. Acesse nosso site e fale com um especialista!

(Imagem: divulgação)

Compartilhe este artigo: