O livro “O Segredo” ensina que atraímos aquilo em que pensamos. Se pensamos que vamos cometer erros, então certamente algo dará errado. A Lei de Atração não falha. Mas essa explicação não é apenas mística ou espiritual. Ela tem também a ver com nossa autoestima.
Pare para pensar: quando estamos confiantes, tudo parece dar certo. Por outro lado, quando estamos inseguros, há uma série de coisas que não saem como o planejado. E isso acontece por causa da autoestima.
A autoestima é esse conceito que temos de nós mesmos. Sinônimo e medida do nosso amor próprio. Também é o modelo que serve para todos os nossos pensamentos, sentimentos e, consequentemente, comportamentos.
Ela é feita de crenças: sou inteligente/burro, extrovertido/tímido, forte/fraco, bonito/feio. Essa interpretação de si mesmo pode não ter nada a ver com a realidade e ser terrivelmente limitante.
Por exemplo, aquela pessoa que se considera burra, independentemente de seu Q.I. (quoeficiente de inteligência), agirá de acordo com essa crença. Ela pensará que não consegue resolver nada que exija sua inteligência, sentirá-se inadequada para fazê-lo, e provavelmente seu comportamento provocará algum erro, para justificar no que acredita.
Outro viés da baixa autoestima é a referência externa. Seu conceito sempre se baseará em comparação com outras pessoas ou com os modelos valorizados pela sociedade. Assim, se sou bem avaliado ou bem sucedido, gosto de mim, senão… E esse pensamento é sempre radical, tipo “oito ou 80”.
O pior é que a própria sociedade de consumo parece criar padrões inalcançáveis, feitos para deixar-nos sempre insatisfeitos conosco e precisar cada vez mais de coisas externas. Um receita para o desastre.
Soluções para a problema
Como tratar a baixa autoestima e interromper esse sofrimento? A resposta quase unânime é o autoconhecimento. Falando assim, parece fácil, mas como vencer esse algoz que nos engana, se ele está dentro da gente?
Primeiro, é preciso entender o que se passou na infância. A maior parte das crenças que as pessoas trazem ao longo de toda a vida são elaboradas nessa fase.
Uma vez identificadas essas crenças, é hora de colocá-las todas em xeque.É preciso alcançar uma nova consciência e ter conceitos reais sobre as nossas qualidades e defeitos (sim, todos nós temos). Depois, chega o momento da aceitação. Não basta se encontrar, é preciso se acolher.
Todo o processo é difícil e podem ocorrer momentos de negação e sabotagem. Já que o inimigo é interno, fica complicado combater ele sozinho. Por essa razão, a terapia é uma forma essencial de apoio e condução.
Todos os dias surgem tendências e novidades que podem ajudar nesse caminho. Há terapias diversas, que trabalham tanto o viéis cognitivo-comportamental como aspectos físícos, energéticos e até espirituais. Tudo vale para esse momento de se reconectar.
A pessoa que somos, corpo, mente e espírito, é aquela que estará conosco até o fim. Melhor aceitar e tentar fazer o melhor com o que a vida nos proporcionou. Já disse Oscar Wilde: “Amar a si mesmo é o começo de um romance para toda a vida”. Uma boa razão para melhorar a autoestima.
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(imagem: divulgação)